Conservação

A área de conservação em museus se ocupa da manutenção da integridade dos objetos musealizados, de modo que eles estejam disponíveis para as gerações futuras. Em museus físicos uma parte importante da conservação é o acondicionamento correto das peças, a definição de rotinas de higienização e o monitoramento periódico. No caso de um museu de coleções digitais, os desafios parecem estar ligados a rotinas de backups e de manutenção de sistemas. Além disso, é claro, é fundamental definir estratégias para tornar acessíveis arquivos produzidos em tecnologias descontinuadas, o que pode envolver desenvolvimento de tecnologias.

Suponhamos que no futuro seja criada uma linguagem mais interessante que o SVG para o trabalho com gráficos vetoriais. Nesse caso é função do museu garantir o acesso aos arquivos *.svg preservados no acervo. Possivelmente a própria linguagem SVG será preservada no Cibermuseu, mas se ela estiver em desuso será importante criar cópias dos arquivos em formato .svg no padrão atual, de modo que os visitantes do museu possam continuar a frequentá-los. O processo de atualização das tecnologias demanda estratégias específicas, e pensar essas estratégias implica em conjugar questões de caráter técnico e questões éticas, conforme a missão e os objetivos estabelecidos para o museu.

Além disso, a área de conservação abarca a criação e liderança na execução de toda a política de segurança de informação do Cibermuseu. Parece que aqui está localizado o critério mais fundamental para o crescimento do museu. Em analogia com um museu físico, podemos dizer que a instituição só deve receber novas coleções se tiver espaço e reserva técnica suficientemente equipada para assumir esse compromisso. No caso de um museu digital é preciso tomar o mesmo cuidado. Ele só pode crescer em condições adequadas. O valor dos bens culturais não é menor porque eles são digitais, de modo que o compromisso que o Cibermuseu assume não é menor do que o assumido por um museu físico.

A estratégia de segurança é um dos critérios para a análise e escolha do software de gestão e disponibilização de informações sobre coleções e objetos para o público tal como foi exposto no item documentação.

Comunicação

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